quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Agonia!

Surto, grito mudo.
ouvir, não admitir, resistir..
Pensar, formular e coibir
Rir do mundo!

Procurar o vermelho infecundo.
Exaltações perdidas. Me diga!
Resignar-se, ideia antiga.
Rir do mundo!
Rio do mundo!

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Passagens!

Posso dizer que fui feliz por um tempo. Ou pelo menos, isenta de algumas dores de cabeça.
Posso dizer que por uns dois anos, fui feliz. Ou pelo menos, que por dois anos me vi feliz.

Posso pensar que a felicidade vem de fechar os olhos. E sim, ela vem!
Posso pensar que a felicidade vem de calar. E sim ela vem!

Posso concluir que me deixei isolada. E que fui feliz!
Posso concluir que parei de indagar, fiquei feliz, quase morri e agora, percebo que nunca deveria ter deixado de: 

Ver, pensar, discordar, concordar , apoiar, rejeitar, andar, gritar. exclamar, mostrar e contestar! 

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e por fim, agora sou eu!

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

.Sem mais.

. Sem ter muito a escrever. Mas com muitas coisas a demonstrar.
Por que, tens que se calar? Indignação, aflição... Agonia!
Como consegue em um passo de mágica acabar com toda a alegria?
O que te faz sorrir? O que te faz prosperar?

Talvez, sua vida seja um complemento do nada..
Tal nada, que lhe favorece. Que te consola.
Parece que minhas críticas te causam risadas.
Mas na verdade, o que somos à você?

Cantos de seu buraco, simplesmente vedados!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Conclusões?

O que falar, fazer, agir, contar, omitir?
O que é isso que surge? Quem quero enganar?
Será que ainda conseguirei sorrir?
Ou será mais coerente te amar?


Um medo, talvez, de logo o perder.

Sentimento bom que dói.
Complicação tão intensa em descrever
Essa tormenta desnecessária que me corrói 


Uma  pedra no caminho?

Não. 
Entendi!


O que tinha em minha pauta?

Passado condenado e sepultado. Arrependi!
Agora, a ansiedade do novo ressalta
Em casa, graças a libido sentiendi.

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

.Espaço pequeno.

 Espero que conheça, meus desejos e minhas vontades.
 Que saiba com que sonho, e com que pretendo. 
 Saiba o que sou e o que és,
 para um entendimento fora do limite do existente.

E me compreenda brevemente, repentinamente
Com um rápido sorriso que aliviará.
Onde nos meus sonhos, constantemente
Te vejo, em um resmungo à cantar.


Bonsoir mon démon!

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Revertério

É triste ver-te sofrer, acalme-se
A dor que sente, é passageira, é passageira
Um consolo que não existe, excite-se
Ouça-me, acolha-me, deixe-me ser sua companheira.

Um olhar perdido, lhe dei.
Um sorriso plausível , guardei
Uma frase de protesto, salvei
E meu surto com o nada, matei. 

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Consciência persistente

Em clima de melancolia, minha manhã dá bom dia.
Pedidos óbvios, porém impossíveis,
Seria incapaz de te machucar,
prefiro o meu, do que o teu calar.

Saudades do mais simples, do mais comum
A vivência, como meio entre o nascimento e a morte
O medo da morte, pela vivência.
Santos e deuses não podem curar.

Um mal que vencerá.


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